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Psicopedagoga e Bióloga

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Artes

O Grito

Nesta semana na aula de artes, nossos alunos fizeram uma releitura da obra "O grito" de Edward Munch.

 Vejam nossas figurinhas!














Fique por dentro
Uma das perguntas mais frequentes em História da Arte, sobre o quadro “O Grito”, de Edward Munch é o motivo do grito. O que aconteceu para aquela expressão de medo, quase terror, pintado pelo artista no ano de 1893 ?
Finalmente, agora sabemos. Há um ano atrás, a revista Sky Telescope, especializada em astronomia, tornou pública a pesquisa de três cientistas, liderados pelo físico e astrônomo DON W. OLSON, da Universidade do Texas, com a ajuda de computadores da última geração e farta documentação, esclareceu o motivo do grito.
Em 26 de agosto de 1883, um terremoto de proporções apocalípticas, tirou do mapa a ilha vulcânica de KRAKATOA, em Java, na Indonésia. Foi a maior Tsumani do século 19.
Foram tantas lavas e ondas gigantes, antes do mar engolir toda a ilha que até em Nova York, os efeitos do sismo foram sentidos.
O New York Times registrou que o horizonte da cidade tingiu-se de escarlate, manchando o céu e as núvens, e uma estranha fuligem cobriu a cidade, deixando as pessoas temerosas.
Munch passeava com dois amigos pelo caminho de MOSSEVEIN na zona portuária de Oslo, quando os reflexos da tsumani, na Indonésia alcançaram os céus da Noruega.
Crepúsculo como aquele nunca vira. “De repente, ficou rubro anotou o artista em seu diário” e uma profunda melancolia e tensão se apossou de mim.
Curvei-me sobre a mureta para apreciar as nuvens cor de sangue a língua de fogo que passava sobre os FJORDS.
Meus amigos foram embora e eu fiquei só, trêmulo e ansioso, como se tivesse ouvido um grito cortante e interminável atravessando a natureza
O pintor nunca esqueceu aquela tarde, prometendo a si mesmo que no momento oportuno reproduziria aquele instante em uma tela.
Finalmente, quase 10 anos depois, em 1893, o quadro foi pintado como parte de um trabalho “A FRISA DA VIDA”, derivado de experiências pessoais do artista.
A este trio de cientistas é que a História da Arte deve essa descoberta.
Os Roubos
"O Grito" sob elevada segurança, após roubos anteriores.
A 12 de Fevereiro de 1994, O Grito da Galeria Nacional de Oslo foi roubado em pleno dia, por um conjunto de ladrões que se deu ao trabalho de deixar uma mensagem que dizia: Obrigado pela falta de segurança. Três meses depois, os assaltantes enviaram um pedido de resgate ao governo norueguês, exigindo um resgate no valor de um milhão de dólares americanos. As entidades norueguesas recusaram a exigência e pouco depois, a 7 de Maio, o quadro foi recuperado numa ação conjunta da polícia local com a Scotland Yard.
A 22 de Agosto de 2004, a versão exposta no Munch Museum foi roubada num assalto à mão armada que levou também a Madonna do mesmo autor. O Museu ficou à espera de um pedido de resgate, que nunca chegou. Em Abril de 2005 foi preso um homem em ligação a este crime e surgiram rumores que os assaltantes tivessem queimado o quadro como forma de eliminar provas.
A polícia norueguesa anunciou ter reencontrado os quadros a 31 de Agosto de 2006.
Em Dezembro de 2006 os danos causados ao quadro, pelos ladrões, foram qualificados como "irreparáveis" por especialistas em pinturas do Museu Munch. As pequenas manchas produzidas pela umidade são vistas pelos peritos como um problema sem solução alguma, enquanto uma série de fendas e buracos causados por queimaduras de cigarros, exigem trabalhos de restauro extremamente complicados e difíceis. No entanto, os danos não terão repercussões para os visitantes do Museu Munch.
Para descontrair...